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Estratégias para detectar precocemente as cardiopatias congênitas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a incidência de cardiopatias congênitas é de aproximadamente 1% no Brasil. Considerando os 2,8 milhões de nascidos vivos por ano, seriam 29 mil novos casos de cardiopatias congênitas anualmente no Brasil. As cardiopatias congênitas representam 40% das malformações fetais, sendo uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.

No Brasil, sabemos que grande parte dos casos de cardiopatia congênita não recebe o tratamento adequado em função da falta do diagnóstico em momento oportuno, particularmente, nos casos de cardiopatia crítica ou clinicamente significante. Nesses casos podemos evitar choque, acidose, parada cardíaca ou agravo neurológico e até a morte da criança.

Nas maternidades públicas e privadas, a alta hospitalar do binômio é realizada entre 36 e 48 horas após ao nascimento, quando a manifestação clínica das cardiopatias críticas pode ainda não ter ocorrido, resultando em perda da oportunidade de intervir precocemente e prevenir os agravos maiores acima descritos.

 

 

Opções de rastreamento das cardiopatias congênitas:

Triagem pré-natal: ultrassonografia obstétrica e ecocardiograma fetal.

Triagem neonatal: teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) antes da alta hospitalar, entre 24 e 48 horas de vida, associado ao exame clínico do sistema cardiovascular do recém-nascido.

Triagem neonatal: ecocardiograma do recém-nascido.

A partir dessas opções de rastreamento podemos melhorar muito o prognóstico dessas crianças. Importante ressaltar que o diagnóstico pré-natal pode auxiliar na decisão pelo nascimento em um hospital com suporte equivalente aos cuidados necessários e evitar a transferência do paciente no período neonatal.

 

Leitura suplementar:
Síntese de evidências para políticas de saúde: diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

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